Securitização e Prorrogação: No RS, produtores não devem desfazer mobilizações até medidas concretas 362z68
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Os produtores rurais do Rio Grande do Sul continuam pleiteando um socorro urgente ao agronegócio do estado, mantendo mobilizações em diversas partes do estado. As manifestações já acontecem desde o dia 13 de maio e não têm data para terminar, segundo seus líderes. A desmobilização deverá acontecer apenas quando medidas efetivas forem apresentadas aos agricultores.
"A curto prazo, o que o que agricultor precisaria é uma suspensão das cobranças do ano de 2025, como aconteceu em 2024, até vir uma solução definitiva. O que já venceu e o que está por vencer. Porque essa resolução que o Conselho Monetário Nacional trouxe na quinta-feira (29) é debochar da nossa cara", afirma Lucas Scheffer, produtor rural e um dos líderes do Movimento Securitização Já.
O que foi aprovado e apresentado pelo CMN na última semana apenas faz algumas alterações no Manual do Crédito Rural, como a prorrogação das dívidas, porém, deixando tudo mais burocrático e inefeiciente ao produtor gaúcho, que acumula perdas por intempéries climáticas nas últimas cinco temporadas. O advogado especialista em agronegócio e crédito rural, Dr. Francisco Torma, deu entrevista ao Notícias Agrícolas dando mais detalhes sobre a resolução:
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"Então, se o agricultor está com as dívidas acumuladas destas quatro safras que perdemos, mais o custo de plantar estas próximas três, como vamos pagar uma dívida acumulada de sete safras em três anos? E ainda com os altos custos que temos para produzir e os baixos preços que estamos enfrentando no arroz, feijão, milho, trigo, soja. As contas já não estão fechando, imagina como a dívida acumulada de quatro anos", reafirma Lucas Scheffer.
O produtor explica ainda que, além da prorrogação das dívidas - que é o pleito dos agricultores de curto prazo - a securitização das dívidas é o objetivo de longo prazo e também determinante para que eles possam manter-se na atividade. "Pedimos 20 anos para pagar, com três de carência, e juros de até 3%. Não adianta trabalharmos com juros de 6% a 7%, porque em 10, 12 anos, essa dívida dobrou de valor. Temos que ter juros compatíveis, que possamos pagar, e não daqui 3, 4, 5 anos, estarmos endividados novamente, fazendo mobilização sem poder trabalhar", detalha.
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